HEYY. Dia de postar :D
Bem, WHAT A WEEK! Finalmente acabou.
And that's it, mais um capítulo para vocês, muito obrigada pelos comentários :D
E Bill contou mesmo, tudo, sem esquecer nada, todos os sentimentos, pensamentos que se debatiam na sua cabeça. Confiou naquela pessoa, a única que aceitara ouvi-lo até agora. Só ele sabia como estava grato por aquela rapariga ter aparecido naquele momento. Foi a melhor coisa que podia ter-lhe acontecido pois com ela, Bill sentia-se ele próprio.
Foi por isso que decidiu ajudá-la, não estava disposto a deixar que Natalie continuasse a viver assim.
Ao levá-la a casa mais tarde nessa noite deparou-se com um cenário que não esperava. A casa da rapariga era um cubículo, tinha um quarto em que apenas cabia uma cama e uma mesinha em mau estado. A sala, que servia de quarto para a irmã dela, era também muito pequena, Bill conseguiu compará-la com o seu quarto e concluiu que este deveria ser mais do dobro daquela sala.
Reparou na rapariga que dormia em cima de um sofá-cama desajeitado e supôs ser a irmã de Natalie o que lhe foi confirmado por ela.
- É a Martha – disse sussurrando para não a acordar – Tem 12 anos – Natalie apresentava um sorriso que Bill identificou como um sorriso de orgulho. Também ele sorriu.
- É tão querida.
- Tens razão – Natalie ainda não descolara os olhos da sua irmã mais nova, demonstrando todo o sentimento por ela naquele olhar. Era o seu orgulho, a razão porque ela lutava, era tudo o que ela tinha.
- Bem, agora que já estás entregue vou andando. Vou deixar-te o meu número. Por favor, se precisares de alguma coisa não te coíbas em procurar-me.
- Obrigada, nem imaginas o que isto significa para mim. Muito obrigada de todo o coração.
- Não tens de agradecer, fiz os possíveis – sorriu com ternura.
- Obrigada mais uma vez. Boa noite.
- Boa noite.
Viu-o descer as escadas e, quando ele desapareceu do seu campo de visão, fechou a porta, virando-se de costas para esta e soltando um sorriso para o ar.
Durante todo o caminho para casa ele não pode deixar de lembrar o cenário que tinha visto há pouco. Tinha uma solução em mente mas não queria precipitar-se e queria consultar o irmão primeiro.
Abriu a porta de casa cuidadosamente para não acordar o irmão mas ao espreitar no seu quarto percebeu que ele não estava em casa, o que não era surpreendente. Estava tão cansado que se dirigiu ao seu quarto, caiu em cima da cama e o seu último pensamento foi que teria que falar com Tom no dia seguinte.