Bem a a Sofia foi para a serra da estrela -_-..sortuda! Eu vim postar por ela! lool Ela manda beijinhos para todas e agradece os comentários!
Mais dois capítulos! :D
Beijinho
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O dia seguinte foi outro dia.
Natalie acordou rejuvenescida, era uma nova pessoa. “Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida” pensou ela. Ouvira uma vez aquela citação em qualquer lado e, na altura, não fizera qualquer sentido para ela mas agora compreendia e podia até aplicá-la a si mesma.
Levantou-se, arranjou-se e dirigiu-se à sala onde ainda encontrou a sua irmã mais nova a dormir. Olhou-a por momentos e depois abanou-a, suavemente e com cuidado, para a acordar. Viu os seus olhos abrirem, um de cada vez e a sua felicidade ainda aumentou mais.
- Bom dia minha querida.
- Bom dia Natalie.
- Vá, acorda. Hoje vou preparar-nos um pequeno-almoço especial.
- Qual é a ocasião? – Martha não estava habituada a ser acordada daquela maneira, aliás, muitas vezes tinha de ser ela a acordar Natalie pois esta estava cansada das suas noites de trabalho, e estranhou. Depois revelou uma expressão alarmada, pensava que lhe tinha escapado uma data importante. – Fazes anos?
- Não tonta. Vá, veste-te e depois eu conto-te - e dirigiu-se à cozinha a cantarolar.
Martha arranjou-se em dois segundos e de seguida foi ao encontro da irmã.
Quando chegou à cozinha viu que Natalie colocara em cima da mesa um jarro com sumo de laranja natural, umas torradas com doce, uns pequenos croissants e preparava naquele momento uma suculenta salada de fruta.
- Uau. Deve ser mesmo uma ocasião especial – exclamou Martha ainda admirada com a refeição que a irmã preparara – Tens a certeza que estou bem vestida assim? – brincou.
Natalie riu-se enquanto Martha se sentava e atacava os croissants acompanhados de sumo.
- Então, do que estás à espera para me contar a que se deve isto tudo?
Natalie não esteve com rodeios.
- Arranjei um novo emprego, ou melhor, o Bill arranjou um novo emprego para mim. Vai ser muito melhor que o do bar, tanto em termos de ordenado como de horário. – apesar de Natalie não ganhar assim tão pouco numa noite, a
prostituição era algo um bocado instável o que por vezes tornava a vida de quem tem tantos encargos complicada.
- Boa! Estou tão feliz por ti! Isso é um bom motivo para festejarmos! - Natalie irradiava brilho perante a felicidade de Martha – Tu e o Bill são…
- Amigos – interrompeu Natalie – Aliás, nós nem nos conhecemos muito bem mas o Bill foi muito generoso.
- É verdade! E onde se conheceram?
- No bar…
- Ah. Bem eu ontem nem tive oportunidade de falar contigo sobre isto mas tu tens noção que conheces o Bill Kaulitz?!
- Pronto, lá vem o fanatismo. Ele é completamente diferente do Bill que tu conheces. Com o tempo vais perceber isso.
- Oh Natalie não me chames histérica mas eu vou voltar a ver o Bill?! Oh my god! Isto é o meu sonho tornado realidade! Sabes quantas vezes eu sonhei em conhecê-lo? E agora ele aparece em minha casa! Isto é um sonho!
Natalie, que já estava habituada a ouvir falar excessivamente de Bill quando ainda não o conhecia, ria-se. Sabia que mais tarde ou mais cedo Martha encararia Bill como uma pessoa normal e real e não apenas como o seu ídolo, o seu sonho.
Natalie levou Martha à escola e depois dirigiu-se confiante ao seu novo emprego que ela sabia que não era apenas isso, era a mudança radical em tudo o que não estava bem para ela.
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Nesse dia Bill teria um concerto, mas como só a partir da hora de almoço é que não estava livre, aproveitou para visitar Natalie, e fez-lhe uma surpresa.
- Olá – disse chegando por trás e tapando-lhe os olhos.
Ela reconheceu imediatamente a sua voz.
- Bill! – exclamou virando-se de frente para ele – Então, por aqui?
- Vim ver como está a correr o primeiro dia, se precisas de alguma coisa.
- Está a correr muito bem. Já falei com o administrador.
- Óptimo. Ainda bem.
Não deixava de ser estranho o ambiente entre os dois tendo em conta o início da sua relação. Bill, apesar de a relação entre eles fortificar-se cada vez mais, achava que deviam falar sobre isso, pelo menos esclarecer algumas coisas.
Natalie não deixou de reparar que Bill estava hesitante para dizer algo, mas não sabia ao certo sobre o quê, embora desconfiasse.
- Natalie, eu queria falar sobre… ah… A maneira como nos conhecemos não foi a mais habitual e…
- Pois, eu sei… Bill. Eu gostava que, se fosse possível, esquecêssemos isso. Faz parte do meu passado, agora é tudo diferente.
- Claro, é exactamente o que eu penso. Agora vejo-te de uma forma tão diferente, de longe muito melhor. Até eu próprio estou diferente. O Bill que tu conheceste naquela cama, sabes, acho que esse já não sou eu e grande parte dessa mudança devo a ti.
A rapariga não sabia o que dizer, sentia exactamente o mesmo, parecia que Bill adivinhara.
- Tiraste-me as palavras da boca. Eu devo tudo o que aconteceu a ti. Em apenas 2 dias tornaste-te tão importante na minha vida.
- Tu também – trocaram um olhar que transmitiu tudo o que foi dito e o que não foi.
- Olha, sabes o que pensei hoje de manhã quando acordei? “Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida”.
- Das nossas – corrigiu Bill timidamente – De agora em diante vou estar ao teu lado sempre que quiseres ou precisares de mim.
- Claro. Não só fazes parte da minha nova vida como eu quero e faço questão que faças, percebes?
- Sim – sorriu – e isso é o melhor que podias fazer por mim.
- Bem, para comemorar queres ir jantar comigo e com a Martha logo á noite?
- Oh, logo à noite tenho um concerto, não posso, desculpa.
- Não faz mal, fica para outro dia.
- Está bem, mas fica combinado.
- Claro.
Bill teve de ir embora, encontrar-se com os seus colegas para irem para o pavilhão.
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